Saturday, December 12, 2009

(foto: André Gonçalves)
(foto: André Gonçalves)

Friday, December 04, 2009

(foto: André Gonçalves/2009)

Monday, November 30, 2009


(foto: André Gonçalves)

Tuesday, November 24, 2009

Seis perguntas para Clício Barroso


Clício Barroso Filho, o Clício, é um dos grandes da fotografia brasileira.
Excepcional fotógrafo de moda e publicidade, Clício provavelmente é um dos que mais rapidamente se adaptaram à fotografia digital.
Aqui ele responde a algumas perguntas.


Intacta Retina: A fotografia analógica acabou?
Clício: Comercialmente, sim. Na prática, ainda não.
A tendência é se transformar em nicho de artistas experimentais, e vai acabar no rol de "processos alternativos". Não há muito sentido em se insistir com uma tecnologia ultrapassada, poluidora e que, no final, tem hoje menos qualidade que a nova tecnologia.

IR: Você ainda usa câmera não-digital em alguma situação?
Clício: Não, não uso. Vendi minha Hasselblad há pouco, e tenho uma Pentax de filme em cima da minha mesa. É útil para segurar papéis, e bonitinha de se olhar.

IR: A fotografia está definitivamente casada com a tecnologia? E a fotografia-arte, como fica nesse novo momento?
Clício: Não entendo a pergunta. Fotografia *sempre* foi tecnologia, não? Profundos laços com a química, com a física, e a necessidade dos aparelhos. Eletrônica. Microeletrônica. Infravermelho, wireless, reconhecimento de faces, de sorrisos...
Vamos falar de arte; o modo de captura independe, o que interessa é o que está na parede, o resultado final da visão/imaginação do artista. Arrisco dizer que *nunca* a fotografia foi tão valorizada no mercado de arte como agora. Talvez a tecnologia digital tenha impulsionado o surgimento de artistas que se valem do meio fotográfico para sua expressão, ou a valorização dos clássicos, que usavam filme. Talvez os dois.

IR: Hoje, que tanta gente passou a fotografar e a média de qualidade dos fotógrafos “amadores” subiu bastante, o que irá diferenciar o grande fotógrafo do bom fotógrafo?
Clício: Ora, o de sempre; qualidade, ter o que dizer, ousadia, experimento, estudo.
Mas não foi sempre assim?

IR: Há quem diga que a caça aos megapixels tirou o caráter “vivo” da fotografia, que está cada vez mais asséptica, impessoal, sem a “marca” do fotógrafo. Já há movimentos para “sujar” a fotografia, e grupos que louvam, por exemplo, a lomografia. Ainda vale mais o momento decisivo que a quantidade de megapixels, ou é um caminho sem volta a “assepsia” da fotografia profissional?
Clício: Erra quem acha que fotografia comercial é fotografia de autor.
Não é.
Por outro lado, a fotografia tem hoje uma pluralidade ímpar na história, onde todas as experimentações são permitidas e aceitas, e onde vale mais o que tem mais conteúdo. A "assepsia" dos trabalhos comerciais se deve a uma imposição do mercado publicitário, onde o criador raramente é o fotógrafo. Faz quem precisa fazer para viver, ou quem gosta. Ninguém é obrigado.

IR: Em artigo recente, você afirma: “O romantismo idealizado do fotógrafo solitário, desplugado, artista e senhor das técnicas ocultas está ultrapassado, desmoralizado e foi substituído por quem está disposto a trabalhar colaborativamente”. Isso significa que não haverá mais nenhum Cartier Bresson, nenhum Ansel Adams, nenhum Sebastião Salgado?
Clício: Claro que vai, não "matei" o artista nem o autor, longe de mim!
O que não existe mais são os mitos de que fulano faz sucesso "porque tem um laboratorista velhinho nos Bálcãs" ou que "a marca tal e tal fez uma lente especial para beltrano", na parte técnica; e acreditar na mentira de uma mídia desinformada que acha que o Salgado, por exemplo, trabalha sozinho. Não, há uma enorme equipe apoiando, pensando, arquivando, vendendo.
Foi o que falei, não adianta romanticamente idealizar algo que não existe, e entender que nunca ninguém vai ser sozinho mais do que um grupo coeso, focado, inteligente. Por isso os coletivos fotográficos, por isso os eventos, simpósios e encontros de fotógrafos, por isso o Twitter e o Facebook e as listas de discussão e os fóruns.
Mas mesmo trabalhando colaborativamente acredito que alguns sempre se destacam, quebram paradigmas e criam outros.

Algumas fotos de Clício Barroso








*Conheça mais sobre o trabalho de Clício Barroso em seu site: www.clicio.com.br

Monday, November 23, 2009

Arnaldo Antunes

(foto: André Gonçalves)

(foto: André Gonçalves)


(foto: André Gonçalves)

Tuesday, November 10, 2009


(foto: André Gonçalves)

(foto: André Gonçalves)

Monday, May 04, 2009

Na lista de links, ao lado, o ótimo OLHAVÊ, de Alexandre Belém.
Vale uma visita.
Por dia, no mínimo.

Thursday, April 23, 2009

(foto: André Gonçalves)
(foto: André Gonçalves)

Friday, February 27, 2009

(foto: Tiago Amaral)



Anne Leibovitz, para Vanity Fair.


Saturday, February 14, 2009



Annie Leibovitz, para Vaniti Fair


Thursday, February 12, 2009



Annie Leibovitz, para Vanity Fair.


Thursday, January 29, 2009